A última
vez
Entrei no quarto e o cheiro era de um perfume doce com um
perfume forte de homem, eu adorava quando nossos perfumes se misturavam, eu
adorava aquele quarto, mas pensar que seria a ultima vez, doía como uma
cirurgia sem anestesia.
Passei pela comoda cor de madeira tocando em nossos porta
retratos em cima da mesma, refolhando cada ponto daquele lugar, caminho até o
banheiro.
(...)
(...)
Desliguei o registro do
chuveiro, e lembrei que seria a ultima vez, malditas lagrimas que não
cessavam.
Peguei a toalha me sequei e me enrolei na mesma, caminhei até o grande quarto com paredes brancas. Uma janela com vista para quase toda a cidade de Londres, estava frio, ventava e as janelas abertas permitiam que o vento frio entra-se mexendo as cortinas brancas me arrepiando, era tarde para desistir, eu não podia desistir, a vida de três pessoas estavam em jogo.
cessavam.
Peguei a toalha me sequei e me enrolei na mesma, caminhei até o grande quarto com paredes brancas. Uma janela com vista para quase toda a cidade de Londres, estava frio, ventava e as janelas abertas permitiam que o vento frio entra-se mexendo as cortinas brancas me arrepiando, era tarde para desistir, eu não podia desistir, a vida de três pessoas estavam em jogo.
Abri a porta do guarda-roupas, ouvi o estalo da divisória de
madeira, sorri ao lembrar das minhas implicâncias com o barulho que a mesma
fazia, lembrei que seria a ultima vez, a ultima vez que o escutaria.
Vesti uma roupa de frio, peguei minhas coisas e caminhei até
a sala, passando pelo sofá ajeite a almofada caída no chão, lembrei da noite
passada, nossa briga, lembrei que depois de tantos anos e tantos
desentendimentos aquele foste o ultimo.
Caminhei até a cozinha lembrei do cheirinho de café passado,
e bolo recém retirado do forno, como se fosse real, o calor do forno me
aquecia, olhei através da janela vendo o vizinho atrapalhado que implicava com
nós, sorri para ele, assim que o mesmo me olhou, lembrando que seria a ultima
vez que o veria.
Ele me olhou como se pedi-se desculpas, como se pedi-se para
que eu não fosse, sim, todos ouviram a briga de ontem a noite, todos já
esperavam que eu fosse em bora, mas este não era o motivo.
Eu o amava demais para ir em bora por brigas.
Respirei fundo voltando até a sala, e coloquei em cima da
mesinha onde havia um buque de rosas laranjas em um vaso transparente com
água, uma carta.
Percebi uma lagrima pingar sobre a mesma, peguei minhas
coisas e caminhei lentamente até a porta, desejando mudar o passado, desejando
que está não fosse a ultima vez.
Não demorou muito para mim já estar me direcionando até o
check-in das bagagens.
Zayn on...
Cheguei em casa depois de uma noite inteira com os amigos
após discutir com Seu Nome, agora tudo parecia fazer sentido, tudo estava mais
claro, tantas tentativas de conversa e nenhuma ouvida por mim, eu estava
disposto a desculpar-me com ela.
Entrei e quando fui largar as chaves na mesinha ao lado da
porta, vejo uma carta, sendo segurada por um vaso com rosas laranjas, presente
meu a Seu Nome.
Sentei-me no sofá e no inicio dizia: A Última Vez.
Se já é difícil dar Adeus quando não se ama, imagina quando
se ama.
Não é simples colocar um marcador de paginas numa historia de
amor e abandonar a leitura.
Reconhecer que jamais terminaremos aquele romance.
Não haverá recompensa por aquilo que se leu até ali.
Ninguém nos contará o que aconteceu.
Não participaremos do final feliz, os filhos, a velhice lado
a lado, a casa cheia de netos.
Não estaremos juntos na derradeira linha.
É morrer sem ter morrido.
É desaparecer estando onipresente.
O livro de sua imaginação ficará fechado para sempre.
A relação terminou antes do fim do amor.
O leitor terminou antes da obra.
Não descobriremos qual será o desfecho.
Não queira viver o dia de uma despedida com a conciencia de
que é uma despedida.
É uma cirurgia sem anestesia.
Será cortado,será costurado, sentindo cada pontada e rasgo.
Antecipando cada movimento com olhos abertos.
A pele vai doer como um osso.
Melhor que a despedida seja involuntária, desconhecida,
desavisada.
Melhor que seja abrupta, de repente, improvisada.
Pois despedir-se é acabar com tudo que lhe tornava feliz. É
abrir os braços para a magoa como se viesse uma alegria em nossa direção.
É um esforço para decorar o estranho momento em que
abandonaremos uma vida tão desejada.
O nós é a primeira partilha – o plural perderá seu domínio.
Voltará a chamar a pessoa amada pelo nome, como se não a
conhecesse.
Não mais de meu amor.
Não mais de minha paixão.
Ou em nosso caso, meu xodó, minha pequena.
É entrar pelo quarto pela ultima vez e ter noção de que será
a ultima vez.
É abri o guarda-roupa pela ultima vez, reconhecer o estalo
da divisória de madeira, e ter noção de que será a ultima vez.
É fechar o registro do chuveiro pingando pela ultima vez e
ter noção de que será a ultima vez.
É ajeitar as almofadas do sofá pela ultima vez, e ter noção
de que será a ultima vez.
Despedir-se é guardar. Guardar é cuidar. Cuidar é nunca
deixar de amar.
Quem faz questão de se despedir, quem faz questão de
inventar uma despedida, é quem ainda ama. Ama muito. Ama demais. Ama
loucamente.
Não pense que não amo-te mais, porque eu te amo, amo mais
que tudo, e é por isso que estou partindo, acho justo que saiba que estou
levando junto nosso bebê.
Apesar das brigas sei que também me ama, mas não ama a ele,
não o deseja, e eu jamais o deixaria, por isso é preferível a mim, deixar você.
Sim, isso é um Adeus, mas caso queira conhece-lo, Los
Angeles lhe receberá de braços abertos, mas se não quiser, ontem foi a ultima
vez.
O ultimo beijo, o ultimo abraço, o ultimo almoço juntos, e
também a ultima briga.
E hoje, hoje será o ultimo Te Amo.
Cuide-se e seja feliz.
PS: É um menino.
Deixei a carta cair de minhas mãos enquanto eu escorregava
no sofá, eu chorava como nunca havia chorado antes, eu a amava, eu amava ele
também, só ainda não sabia disso.
Olhei para a casa e percebi o vizinho me olhando atrás da
janela da cozinha.
Não me importei, eu só me importava com Seu Nome e meu
filho.
(....)
- Olá moça, a senhora pode me informar se o voo de Los
Angeles já decolou?
- Sim senhor, a meia hora, o senhor embarcaria?
- Não, minha mulher e meu filho estavam lá.
- Eu sinto muito, foi um choque a todos, ele tinha decolado
a apenas meia hora.
- O que? Do que você está falando?
- O senhor não sabe? O avião com destino a Los Angeles caiu.
E não foi só o avião que caiu, meu mundo também caiu, e a
culpa era toda minha.
(....)
Coloquei uma rosa vermelha, em cima do caixão dela e disse:
Eu amava vocês, eu ainda amo, eu vou amar para sempre – e
essa foi a ultima vez.
Gente esse imagine é inspirado na reportagem de Fabrício Carpejar, que se chama a ultima vez, eu espero que gostem, bem eu quase chorei escrevendo, ando muito sentimental ultimamente, beijos amores.
Xxx Lara
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOlá, você poderia fazer um mini do Hazz para mim?? Pode ser hot.
ResponderExcluirYara Stylinson
Claro docinho, assim que der eu posto ok?
ExcluirXxx Lara
Okk
ExcluirYara Stylinson
Faz mais imagine com o Nialler :D
ResponderExcluirXxxx Alice Horan ^-^
Em breve amor
ExcluirXxx Lara
Lindo demais . Utilizar a ideia de alguem e escrever sobre ela é umas das coisas mais perfeitas que existe , parabéns . Gostei muitooooooooo
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