Imagine Zayn Malik

Você narrando:

-Papai! –Emma pulou no colo de Zayn, que sorriu.

Nós estamos separados há quatro anos, e a há um ele descobriu sobre ela. Nosso divórcio foi conturbado, apesar de termos casado em comunhão parcial de bens ele fez de tudo para que eu não ficasse com nenhum centavo, e conseguiu.

-Que bom que você veio. –ele colocou nossa filha no colo de sua mãe e veio até a mim.

-Ela tem saudades do pai, não posso privá-la de te ver. E eu prometi que a traria para o seu aniversário.

-Não mais. –ele debochou, se referindo aos dois anos em que a escondi dele.

-Você tirou tudo de mim, Emma foi a única coisa que me restou. Eu sabia que você a arrancaria de mim se soubesse.

-Eu não queria que as coisas tivessem sido desse jeito. –ele abaixou a cabeça.

-Sim, você queria. Lutou até o último segundo pra isso. –sorri amarga e ele suspirou.

-Você vem?

-Eu não sei. –entreguei a pequena mala de Emma a ele– Tenho que ir.

...

-Você devia ir.

-Ãn?

-No aniversário do Malik, você tem que ir.

-Pra quê? Seria a mesma coisa que me atirar na nostalgia.

-Nostálgica você já está faz tempo, não tem nada a perder.

-Para de encher, mãe. –resmunguei, enfiando a cara no travesseiro.

-Eu só quero o melhor pra você, anjo.

-E o que é o melhor pra mim?

-Para de fingir que não sabe. Levanta dessa cama e acorda pra vida! –ela bateu a porta, saindo do quarto.

Olhei o relógio assustada, já era tarde e a festa começaria em meia hora. Corri até o guarda-roupa e coloquei o vestido vermelho que, até hoje não sei por que, Zayn me deu no natal passado. Fui para o carro e acelerei até a casa dele, conseguindo chegar em tempo recorde.

Zayn narrando:

Abri a porta irritado, tentando finalizar o nó na gravata, o que parecia impossível.

-Eu te ajudaria se soubesse. –(s/n) riu, se referindo à gravata.

-Você veio. –sorri, dando espaço para que ela entrasse– E tá muito bem vestida por sinal.

-Idiota. –ela socou meu braço de leve– Eu vim pra te ouvir. Essa é a sua chance, a última.

-Bom, eu não esperava por isso. –cocei a cabeça, procurando palavras– Eu quero que, acima de tudo, você me perdoe por ter te deixado ir, apesar de nem mesmo eu ter essa capacidade. Eu sei que fui um péssimo marido, e realmente não há justificativas pra isso, mas eu não estou aqui pra inventar desculpas, eu estou aqui pra provar que eu sou uma pessoa melhor, que eu mereço mais uma chance. Não deve ser fácil confiar em mim agora, mas eu espero que você acredite, porque eu te amo, muito.

-Sua sorte é que eu tenho coração mole. –ela enxugou os olhos, me abraçando apertado.

-Minha sorte é ter você. –sorri, selando nossos lábios.

-Vó, mamãe e papai tão fazendo nojinho.

-Do que você ta falando minha filha? –minha mãe apareceu, e sorriu assim que nos viu juntos– parece que alguém ganhou um presente de aniversário.

-E ele não poderia ter sido melhor. –afirmei, beijando (s/n) mais uma vez.

-Eca! –Emma reclamou, tapando os olhos.

-Quero só ver até quando vai sentir nojo. –minha mãe resmungou, levando-a para a cozinha.

-Feliz aniversário, meu amor. –(s/a) sussurrou, fazendo um sorriso rasgar-se em meu rosto.

Via: Beatriz Orlando

By: Lara